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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

As pessoas só vêem o que eles estão preparados para ver


“Uma garota foi atropelada no meio de uma Avenida, de nome qualquer. Acontece. Todos os dias alguém morre no meio de uma rua, no meio de um caminho. Mas o que ninguém para para pensar é: Quem era aquela garota? Ela devia ter morrido? Onde ela estava indo? Talvez para lugar nenhum. Talvez estivesse indo encontrar o amor de sua vida. Talvez aquele caminho fizesse toda a diferença. Talvez ela agradecesse ao motorista por tê-la atropelado. Talvez. Ninguém jamais saberá. Porque a menina se foi. Levando junto uma vida de dores, de incertezas, de alegrias. Impossível saber. E pode acontecer com qualquer um. Você brinca de não saber quem você é, enquanto alguém entra em um carro e está prestes a te atropelar. Talvez você agradeça, talvez não. Não dá pra saber. Cada esquina é uma surpresa e a morte não escolhe ninguém. Ela pode levar alguém imensamente feliz ou pode simplesmente fazer o favor de matar alguém que já estava morto faz tempo.”
— Livros Nostálgicos

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