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quinta-feira, 9 de maio de 2013




“Ninguém esfria, apenas por esfriar. Ninguém diz “A partir de agora, serei frio” e é. E eu várias vezes o fiz, mas fiquei no fingimento. A verdade é que a gente finge não se importar, finge não sentir saudades, finge que esqueceu, mesmo que o amor, a saudade e a decepção fritem como ácido e queimem dentro do peito. Gritos ficam retidos atrás de sorrisos e silêncios dolorosos. Tentativas inúteis e frustantes para não nos machucar-mos mais, mas em vida, a dor da decepção talvez seja tão inevitável quanto a morte, pois essa sim, congela. A decepção fecha corações, como uma casa, tranca as portas e as janelas, não deixa mais ninguém entrar, as vezes, a felicidade bate, mas o coração não abre, o calor do sol não entra, a casa se esfria, e o coração morre, gelado.”

- O Escritor.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Desisti



Desisti. E isso é a coisa mais triste que tenho a dizer. A coisa mais triste que já me aconteceu. Eu simplesmente desisti. Não brigo mais com a vida, não quero entender nada. (…)
Vou nos lugares, vejo a opinião de todo mundo, coisas que acho deprê, outras que quero somar, mas as deixo lá. Deixo tudo lá. Não mexo em nada. Não quero. Odeio as frases em inglês, mas o tempo todo penso “I don’t care”.
 (…) Me nego a brigar. Pra quê? Passei uma vida sendo a irritadinha, a que queria tudo do seu jeito. Amor só é amor se for assim. Sotaque tem que ser assim. Comer tem que ser assim. Dirigir, trabalhar, dormir, respirar. E eu seguia brigando. Querendo o mundo do meu jeito. Na minha hora. Querendo consertar a fome do mundo e o restaurante brega. Agora, não quero mais nada. De verdade.
(…) Não quero arrumar, tentar, me vingar, não quero segunda chance, não quero ganhar, não quero vencer, não quero a última palavra, a explicação, a mudança, a luta, o jeito.
(…) Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose.
Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais nada.
 Eu quis tanto ser feliz. Tanto. Chegava a ser arrogante. O trator da felicidade. Atropelei o mundo e eu mesma. Tanta coisa dentro do peito. Tanta vida. Tanta coisa que só afugenta a tudo e a todos.
Ninguém dá conta do saco sem fundo de quem devora o mundo e ainda assim não basta. Ninguém dá conta e… quer saber? Nem eu. Chega. Não quero mais ser feliz. Nem triste. Nem nada.
Eu quis muito mandar na vida. Agora, nem chego a ser mandada por ela. Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez. Deixa a vida ser como é. Desde que eu continue dormindo. Ser invisível, meu grande pavor, ganhou finalmente uma grande desimportância. Quase um alivio. I don’t care.

Autor(a): Tati Bernardi

quinta-feira, 2 de maio de 2013


“Não mudei por maldade, não mudei por egoísmo e nem por me achar boa demais pra superar tudo isso sozinha. Não mudei por vontade própria, mudei porque foi necessário. Sim, pra eu poder entender que me amar acima de qualquer coisa e passar a me amar em primeiro lugar me faria perceber o quanto preciso primeiramente de mim, pra depois quem sabe precisar de alguém. Isso sim me faria realmente feliz, pode mesmo parecer egoísmo da minha parte, mas depois de tanto sofrer, aprendi a pensar um pouco mais em mim. Afinal, quem melhor do que eu mesma pra entender meus próprios sentimentos?”
Autor: Tati Reis

quarta-feira, 24 de abril de 2013



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Autor: Charles Chaplin

terça-feira, 23 de abril de 2013




Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.  Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com intensidade.  Perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve e a vida é muito para ser insignificante.
Eu faço e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos.
O mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.

Autor: Charles Chaplin

sábado, 20 de abril de 2013

Que eu não perca.




Que Deus não permita que eu perca o romantismo, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre. Que eu não perca a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa..
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda. 
Que eu não perca a vontade de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim... 
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos... 
Que eu não perca a garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos. 
Que eu não perca a razão, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas. 
Que eu não perca o meu forte abraço, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos... Que eu não perca a beleza e a alegria de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma... 
Que eu não perca o amor por minha família, mesmo sabendo que ela, muitas vezes, me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia. 
Que eu não perca a vontade de ser grande, mesmo sabendo que o mundo é pequeno... 
E, acima de tudo, que eu jamais me esqueça que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois... 
A vida é construída nos sonhos e concretizada no amor! 

Autor: Francisco Cândido Xavier

 Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.
Autor: Charles Chaplin